Outono
As tuas mãos de outono,
estando eu em inverno,
pousaram sobre meu corpo
num gesto quase materno.
Eram mãos ensolaradas
de um sol que pra mim
guardaste,
um verão que tens na alma
e que não sofre desgaste.
Tuas mãos de outono quente
vieram pousar em mim
e eu me vi, de repente,
Propenso a dizer-te sim.
Teus olhos castanhos claros
no azul dos meus se
espelharam.
Nossas almas se queriam,
nossos corpos se entregaram!
Otacílio Monteiro e Sílvia Oliveira
Do livro Ímpares, 1998.
Completo!!!
ResponderExcluirDueto maravilhoso. Parabéns, poetas.
BJS! Vc é boazinha, mesmo. Mas o poema é bom, né? RS!
ResponderExcluirlindo!
ResponderExcluirlindo!
ResponderExcluirObrigado, Laís!
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