sábado, 25 de janeiro de 2014

Poesia em tarde de muito sol

 Trindade / RJ 




Refrigério

Em tardes de sol bem quente,
mas de sol bem  quente mesmo,
um banho de mar, a mata
e muita água resolvem.

Mas se o sol se faz na  alma,
mas sol dos ardidos mesmo,
que ferve e  torra os  miolos,
quem pode dar  um refresco?

Com que mares , águas,matas
se resolverão os grilos?
A quem pedir refrigério,
a quem implorar auxílio?


Otacílio Monteiro


3 comentários:

  1. Esses calores da alma costumam se curar com afagos, com abraço, com carinho. Não há remédio.

    Beijo ternurento.
    Parabéns, poeta.

    Clau Assi

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  2. Lindo! Como sempre explêndidamente escrito! <3

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